A Fundação António Joaquim Gomes da Cunha nasceu do desejo de um homem que, preocupado com as condições de vida dos seus conterrâneos, procurou dar resposta às fragilidades estruturais, sociais e económicas da sua terra e ajudar os mais necessitados.
Da ideia surgiu a obra, tendo sido construído um conjunto de edifícios para Escola Profissional, Escola Primária, Posto Médico, Farmácia e habitações para professores e farmacêuticos, entre outros.
Ao longo dos anos, a Fundação, enquanto Instituição muito próxima dos habitantes da região, foi alargando a sua área de intervenção, nomeadamente para situações de cariz social, reveladoras de fragilidades e lacunas existentes a esse nível no concelho.
Deste modo, na década de 90, o seu objecto de acção passa a incluir de forma prioritária, embora não exclusiva, as pessoas portadoras de deficiência que carecem de apoios específicos, que a estrutura familiar não consegue, na sua generalidade, assegurar.
Assim, perante os crescentes pedidos e a ausência de estruturas e equipamentos locais de apoio, a Fundação cria um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) através de um acordo com a Segurança Social, tendo como objetivos contribuir para o desenvolvimento físico, emocional e social dos jovens e adultos portadores de deficiência mental/ física grave ou moderada, reduzindo o risco de exclusão social e potenciando a sua integração social e familiar. Actualmente, presta apoio a 40 utentes.
Em 2002, a Fundação dá início, nas suas instalações, ao Serviço de Refeições e Prolongamento de Horário para as crianças da Educação Pré-escolar de Gondarém, numa parceria com a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, serviço que actualmente, abrange 17 crianças.
Em Dezembro de 2006 a Fundação assinou um Acordo de Cooperação Atípico para o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social criando-se desta forma condições para a intervenção conjugada da instituição com o CDSS, dirigida à população das freguesias de Cabeceiras de Basto, Bucos, Painzela, Alvite, Passos e Outeiro.
Em 2010 assinamos o Protocolo de Cooperação com o Centro Distrital da Segurança social de Braga para dar início ao nosso Lar Residencial, um equipamento para acolhimento de pessoas com deficiência que se encontram impedidas, temporária ou definitivamente, de residir no seu meio familiar.
A capacidade do Lar Residencial é para 24 utentes e tem como destinatários pessoas com deficiência, de idade igual ou superior a 16 anos, tendo desde a sua abertura a sua capacidade completa.